Empresa especializada no recolhimento de óleo de cozinha usado já atende em Jundiaí
Sabe aquele óleo de cozinha que você não tem idéia do que fazer e acaba jogando nos ralos e pias? Pois bem, ele já tem um destino certo. Em Jundiaí, já existe uma empresa que recolhe esse tipo de material e dá o destino certo, ou seja, encaminha para uma usina em Campinas/SP e lá, o óleo se transforma em biodiesel. Uma escola de inglês da cidade também aderiu ao projeto e está servindo de ponto de coleta. De acordo com o proprietário da Eco-Óleo Reciclagem de Óleo, Humberto Martinez Garcia, a empresa disponibiliza os coletores sem nenhum custo para os condomínios e ainda retira o material em até dois dias. “Aqui em Jundiaí, nós já fizemos parcerias com alguns condomínios em troca desse óleo, nós disponibilizados algumas coisas que são utilizadas em benefício dos próprios moradores. Alguns nos pedem café, açúcar e até bolinha de ping-pong”, conta. No caso de haver adesão do condomínio na coleta desse óleo, Humberto diz que ainda disponibiliza um material explicativo sobre como guardar o óleo até o dia da coleta, além de instruir sobre os benefícios que essa prática traz ao meio ambiente. O óleo de cozinha deve ser guardado dentro de garrafas PET e descartados em coletores previamente instalados em local apropriado pela coleta.
Impactos ambientais
O óleo de cozinha jogado diretamente na pia pode prejudicar o meio ambiente. Se o produto for para a rede de esgoto encarece o tratamento dos resíduos em até 45%, e o que permanece nos rios provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos adjacentes que contribuem para a enchente. A solução para este problema é a reciclagem do óleo vegetal e existem várias maneiras de reaproveitar este produto sem dar prejuízos ao meio ambiente. Só para se ter uma idéia um litro de óleo vegetal jogado no ralo contamina cerca de um milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos. Além, disso, a presença de óleos e gorduras na rede de esgoto gera graves problemas para a higiene e mau cheiro.
O óleo descartado pelas residências acumula nos encanamentos e retém outros resíduos como plástico e papel, entupindo as redes de esgoto e impedindo o fluxo de águas residuais, tornando um ambiente propício para atrair baratas e ratos. Assim, a destinação correta desse resíduo é indispensável para evitar a poluição das águas e demais problemas decorrentes.
Asmar conta com cerca
de 40 sócios
Na informalidade, os catadores recebiam R$ 0,10 pelo quilo de papel, e R$ 0,25 pelo quilo de plástico. Com a associação, recebem R$ 0,21 pelo papel, e R$ 0,51 pelo plástico, totalizando um fluxo mensal de aproximadamente R$ 6 mil A Associação de Selecionadores de Materiais Recicláveis – Asmar – de Três de Maio, criada em agosto de 2005, e mantida com o apoio da Prefeitura Municipal, foi apontada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDS, órgão financiador, como modelo de geração de emprego e renda, possibilitando a inúmeras famílias, que até então trabalhavam na informalidade, agregar valor ao material produzido.
Programa Luz para Todos beneficia
52 famílias em Três de Maio
O sonho da luz elétrica para muitas famílias residentes no campo finalmente foi concretizado na região. Isso porque na última quarta-feira, dia 3 de maio, no Salão da Comunidade Católica de Manchinha foram entregues as obras de eletrificação Rural do Programa Luz para Todos, executados pela Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda (Certhil) com a parceria do governo Federal. Através do programa, 250 famílias, cerca de mil pessoas, de Independência, Alegria, São Martinho, São José do Inhacorá, Horizontina, Tucunduva, Doutor Maurício Cardoso, Novo Machado, Tuparandi, Porto Mauá e Três de Maio foram beneficiadas com o projeto. A ligação da energia elétrica nos domicílios é gratuita, e inclui a instalação de três pontos de luz e duas tomadas.
Em Três de Maio, 52 duas famílias foram atendidas. De acordo com o presidente da Certhil, Kurt Grenzel, todas as famílias beneficiadas fazem parte da área de atuação da cooperativa. Para a segunda etapa do programa, o número de beneficiados poderá chegar a 300, devido o grande número de inscrições por parte das famílias. “Nós, como cooperativa de eletrificação rural, estamos cumprindo com o nosso papel, que é levar conforto ao homem do campo. Neste caso, levando luz elétrica a todos. Temos a certeza que a energia fornecida para a propriedade é um avanço extraordinário e faz com que o nosso homem permaneça lá no campo, produzindo produtos de melhor qualidade e com mais facilidade, indiscutivelmente”, vislumbrou.
O prefeito Altair Copatti salientou que o esforço da Certhil e do governo Federal para atender a todas essas pessoas vem resgatar o direito e a dignidade de todo cidadão. “Em Três de Maio, devemos ter no máximo 20 famílias que ainda não possui energia elétrica, porém na segunda etapa, elas também serão atendidas pela Certhil”, garantiu o prefeito.
O Programa Luz para Todos, do governo Federal já beneficiou 2,6 milhões de pessoas do meio rural, com investimentos liberados de R$ 1,23 bilhões. Para este ano, a meta é atender 600 mil domicílios com investimentos globais de R$ 3 bilhões. Cerca de 90% das famílias atingidas têm renda inferior a três salários mínimos e 80% estão no meio rural. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o objetivo do governo é utilizar a energia como vetor de desenvolvimento social e econômico destas comunidades, contribuindo para a redução da pobreza e aumento da renda familiar. Até 2008, 10 milhões de pessoas serão atendidas no meio rural. No Rio Grande do Sul, o beneficio já atingiu 90 mil gaúchos. Cigres terá inauguração oficial
hoje e recebe atualmente
18 toneladas de lixo por diao Segundo a coordenadora geral da entidade, Nair Burmann, diariamente, as instalações recebem cerca de 18 toneladas de lixo, oriundas de cinco municípios (Inhacorá, Independência, Alegria, São José do Inhacorá e Três de Maio). O projeto já está em funcionamento há quase dois anos, sendo hoje promovido pela prefeitura de Três de Maio em parceria com as administrações municipais das cidades envolvidas. Para implantação deste foram investidos cerca de R$ 600 mil, sendo R$ 500 mil do Ministério do Meio Ambiente, e R$ 187 de cada prefeitura participante em forma de serviços com maquinário. “O lixo é recebido e reciclado nas esteiras, para posteriormente serem comercializados.”
A dificuldade enfrentada pelo consórcio é a auto-sustentação do projeto. Com a comercialização dos materiais selecionados arrecada valores de aproximadamente R$ 5 mil a R$ 10 mil, quando os custos de manutenção chegam a R$ 26 mil. “Hoje as prefeituras custeiam esses trabalhos, repassando valores proporcionais ao número de habitantes.” O quadro funcional da usina é de 24 pessoas, entre direção e operadores (estes, realizaram seleção pública para ingresso, através de prova escrita).
Inês destaca que para a auto-sustentação do projeto, seria necessária efetiva conscientização da separação do lixo (seco e orgânico), para que não houvesse perdas de materiais devido à contaminação e sujeira. “É uma exigência do governo Federal que os municípios não tenham lixo a céu aberto por questões ambientais e de saúde pública. Todas as cidades no futuro terão que aderir a esse sistema. Nós já estamos na frente.”
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